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BRASIL TENTA BARRAR APLICAÇÃO DE SOBRETAXA AO AÇO PELOS AMERICANOS

19/03/2018

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, espera convencer o governo dos Estados Unidos a não sobretaxar o aço brasileiro. Ele se encontrará nesta terça-feira (27/02) com Wilbur Ross, secretário de comércio americano. Embora Lima tenha dito que sua agenda é ampla, ele afirmou que a situação do aço é a mais urgente em sua viagem:

“O aço é a principal preocupação do momento, por conta da premência da decisão potencial que poderá ser tomada pelos americanos”, disse o ministro em entrevista na capital americana.

O governo americano estuda maneiras de proteger sua indústria de aço e alumínio e o presidente Donald Trump tem até 19 de abril para decidir entre implementar uma tarifa de ao menos 53% de importação para Brasil, China, Rússia e outras nove nações, criar cotas ou elevar o imposto de importação para ao menos 24% para o produto de forma linear a todos os países. Estas três medidas foram sugeridas pela Secretaria de Comércio dos EUA e enviadas para a Casa Branca.

O ministro afirmou que acredita que há espaço para convencimento do governo, lembrando que 80% da exportação brasileira aos EUA é de produtos semi-acabados, ou seja, ajuda a indústria americana. E que, para isso, o Brasil importa carvão dos EUA. Os Estados Unidos representam um terço das cerca de 15 milhões de toneladas exportadas anualmente pelas empresas brasileiras. O Brasil já é o segundo maior exportador de aço aos EUA, atrás apenas do Canadá.

Lima afirmou que não estará apresentando nenhuma barganha com os americanos, ou seja, nem ameaçar sobretaxar o carvão americano ou reduzir a tarifa do etanol, pedido dos produtores americanos. Ele afirmou que o aço brasileiro tem ajudado o setor americano, que não é autosuficiente no produto. Ele disse que qualquer das três decisões – cota, tarifa extra para o Brasil ou aumento linear de imposto para todos os países afetaria a recuperação do setor e da indústria. Questionado qual preferiria, ele disse imaginar como “menos pior” o aumento linear de imposto a todos os países.

O ministro estava acompanhado de representantes do setor do aço, que lembraram que a exportação brasileira cresceu aos EUA com apoio do governo americano, que deu incentivos fiscais para empresas que apenas processam produtos semi-acabados, ou seja, iguais aos exportados pelo Brasil.

“Será um tiro no pé”, disse Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, afirmando que qualquer medida imposta ao Brasil afetará empresas americanas, tanto do setor como de carvão.

Fonte: Época Negócios

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