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GERDAU, SUMITOMO CORPORATION E JAPAN STEEL WORKS INICIAM A PRODUÇÃO DE PEÇAS PARA INDÚSTRIA EÓLICA EM 2017

10/10/2017

A joint venture para produzir peças para as torres de geração de energia eólica a partir de aços forjados foi aprovada sem restrições pelo CADE

A joint venture formada pela Gerdau e empresas japonesas Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW), acaba de ser aprovada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) no Brasil. Com isso, confirma-se o cronograma de implantação do projeto anunciado em janeiro deste ano. A partir do final de 2017, o empreendimento, localizado em Pindamonhangaba (SP), começará a fornecer peças forjadas para torres de geração de energia eólica. Além dos equipamentos para a indústria eólica, a nova empresa também produzirá cilindros para a indústria do aço e do alumínio, produtos que já vem sendo produzidos pela Gerdau e comercializados para mais de 30 países. A capacidade total de peças para indústria eólica e cilindros deverá alcançar 50 mil toneladas por ano.

A joint venture envolverá cerca de R$ 280 milhões em investimentos para a aquisição de novos equipamentos de produção. A Gerdau, por sua vez, deverá aportar principalmente os ativos para produção de cilindros. O empreendimento fornecerá aços forjados para a produção das peças para as torres de geração de energia eólica — eixo principal, rolamentos da pá e rolamento da torre. Serão gerados aproximadamente 100 novos postos de trabalho diretos.

“A indústria eólica é um mercado com elevado potencial de crescimento no Brasil nos próximos anos e a parceria com Sumitomo Corporation e a JSW permitirá desenvolver produtos de alta tecnologia para nossos clientes e, consequentemente, boas oportunidades de negócios para a Gerdau, afirma o diretor de Aços Especiais Brasil da Gerdau, Fladimir Gauto.

A Sumitomo Corporation e a The Japan Steel Works (JSW) são empresas japonesas com extenso conhecimento do mercado mundial de energia eólica e domínio tecnológico do processo de produção de componentes para esse setor. A união dos esforços da Gerdau com essas duas companhias permitirá a produção brasileira de peças para abastecer a construção de novos parques eólicos no País, oferecendo aos clientes produtos de elevada qualidade e competitividade em custos. A participação da Gerdau na sociedade deverá ser superior a 50% e, portanto, a Empresa será a principal sócia. A participação dos demais sócios será definida nos próximos meses.

As perspectivas para a indústria eólica no Brasil são muito promissoras. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, o Brasil possui cerca de 400 parques eólicos e, até 2020, deverão ser construídos mais 330 parques. A capacidade eólica instalada atual no País responde por 7% (10,2 GW) da matriz de energia elétrica. Em 2020, deverá alcançar 11% de participação (18,2 GW). A geração de energia eólica é especialmente propícia nas regiões nordeste e sul, pelos ventos constantes e condições favoráveis à instalação dos equipamentos. Além disso, a energia eólica é uma forma de geração limpa e sustentável, evitando a emissão de CO2 na atmosfera.​​​​​

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